Sei que há muita gente revoltada, e com toda a razão, que está irritada com o actual Presidente da Republica mas, ele (assim como o Durão Barroso, já agora), este senhor em quem nunca votei, nunca mesmo, tem como "emprego" a respresentação máxima de todos nós. Antes ser hipócrita que faltar ao emprego.. Ele chumbou neste tipo de teste há poucos anos atrás e não escolheu a via certa de conducta, Não é este Sr. Silva a falar, é o Presidente da Républica. Portugal tem este senhor como representante, o que muito me custa encarar como realidade mas é, e seria inadmissível ele não engolir sapos neste momento e aceitar ser o cúmulo da hípocrisia ao contrário da mesquinez que mostrou na altura de Saramago ir.. No actual caso, faltar ao emprego seria ainda mais pornográfico do que aquela falta "não justificada" foi.
Lembro-me como na altura os americanos ainda conseguiram contrariar o veto do Ronald Reagan, e passaram a assinar, como país, o pedido de libertacáo imediata de Nelson Mandela, (só me aprecebi hoje que o estuporado Dick Cheney, ainda em 2000.., não se arrependia de ter conciderado este principe dos Direitos Humanos como terrorista, e recentemente fiquei horrorisada a ver uma imagem da Maggie Thatcher na capa de uma reevista, o Economist se não me engano, com o título de "Freedom Fighter".. Repugnou-me tanto, mas tanto, ainda hoje não tenho palavras para espelhar o que na altura me passou na alma.
..... mas, Hoje só me quero lembrar do calor e felicidade que o nome de Mandela causa.. Deus estava muito feliz quando ele nasceu.
Por isso vou, por uns dias apenas, ignorar esta perfídia destes outros, embora nunca esteja esquecida.., e honrar a felicidade que foi ele ter vivido, e ter defendido como defendeu quem precisasse.
* considerar (e não a gralha que escrevi no comentário acima)
Engraçado, é um gesto simples, não esconder o erro, assumi-lo, corrigi-lo de forma transparente ao nos apercebemo-nos que tal ocorreu. É uma forma de não só aprender, como o é de respeitar e tentar emendar o que mal tratado foi.. Não acha Sr. Presidente? (Caso V. Exª leia isto, isto é..)
Numa mensagem sua, Sr. Presidente, (ou do Exlmº Sr. presidente da Comissão Europeia, já agora, também vi.. não sei se se recorda bem dele, era o seu ministro de Negócios Estrangeiros), não acha que seria um acto mais digno começar assim, assumindo um erro, e a partir daí seguir e dizer qualquer coisa?
** (segunda emenda) Gostava que ficasse claro que na frase final, do primeiro parágrafo de meu comentário, a "falta não justificada" a que me refiro é a que aconteceu na altura das exéquias de Saramago, pois a outra.. a de 1987 em termos de pornografia consegue de mim nota máxima; ultrapassando a outra porque num caso apenas faltou ao respeito de seu país, à história de seu país e às pessoas desse mesmo país que via desaparecer um autor distinguido como ele foi (para quem ocupa o cargo de nos representar, a todos, um pouco estranho, não?), e não um libertador da causa humana. Não foi contra um autor Português, foi contra Mandela (um nome que já em 1987 representava para a maioria do globo o melhor que se pode ser, como Ser).
*** coloquei "ao nos" em véz de "quando nós", antes do verbo, conjugado, «apercebemo-nos», mais um erro (desta vez por cansaço) mas não me incomoda assumir os erros que cometo. Incomodar-me-ia se alguma vez o não fizesse. Para além de alíviar o espirito, e me fazer sentir bem, aprendo qualquer coisa (até mesmo, como neste caso, comigo própria)
Sei que há muita gente revoltada, e com toda a razão, que está irritada com o actual Presidente da Republica mas,
ReplyDeleteele (assim como o Durão Barroso, já agora), este senhor em quem nunca votei, nunca mesmo, tem como "emprego" a respresentação máxima de todos nós.
Antes ser hipócrita que faltar ao emprego.. Ele chumbou neste tipo de teste há poucos anos atrás e não escolheu a via certa de conducta, Não é este Sr. Silva a falar, é o Presidente da Républica. Portugal tem este senhor como representante, o que muito me custa encarar como realidade mas é, e seria inadmissível ele não engolir sapos neste momento e aceitar ser o cúmulo da hípocrisia ao contrário da mesquinez que mostrou na altura de Saramago ir..
No actual caso, faltar ao emprego seria ainda mais pornográfico do que aquela falta "não justificada" foi.
Lembro-me como na altura os americanos ainda conseguiram contrariar o veto do Ronald Reagan, e passaram a assinar, como país, o pedido de libertacáo imediata de Nelson Mandela, (só me aprecebi hoje que o estuporado Dick Cheney, ainda em 2000.., não se arrependia de ter conciderado este principe dos Direitos Humanos como terrorista, e recentemente fiquei horrorisada a ver uma imagem da Maggie Thatcher na capa de uma reevista, o Economist se não me engano, com o título de "Freedom Fighter"..
Repugnou-me tanto, mas tanto, ainda hoje não tenho palavras para espelhar o que na altura me passou na alma.
..... mas, Hoje só me quero lembrar do calor e felicidade que o nome de Mandela causa.. Deus estava muito feliz quando ele nasceu.
Por isso vou, por uns dias apenas, ignorar esta perfídia destes outros, embora nunca esteja esquecida.., e honrar a felicidade que foi ele ter vivido, e ter defendido como defendeu quem precisasse.
Um principe da Humanidade ♥ ♥
* considerar (e não a gralha que escrevi no comentário acima)
DeleteEngraçado, é um gesto simples, não esconder o erro, assumi-lo, corrigi-lo de forma transparente ao nos apercebemo-nos que tal ocorreu.
É uma forma de não só aprender, como o é de respeitar e tentar emendar o que mal tratado foi..
Não acha Sr. Presidente? (Caso V. Exª leia isto, isto é..)
Numa mensagem sua, Sr. Presidente, (ou do Exlmº Sr. presidente da Comissão Europeia, já agora, também vi.. não sei se se recorda bem dele, era o seu ministro de Negócios Estrangeiros), não acha que seria um acto mais digno começar assim, assumindo um erro, e a partir daí seguir e dizer qualquer coisa?
** (segunda emenda) Gostava que ficasse claro que na frase final, do primeiro parágrafo de meu comentário, a "falta não justificada" a que me refiro é a que aconteceu na altura das exéquias de Saramago, pois a outra.. a de 1987 em termos de pornografia consegue de mim nota máxima;
ultrapassando a outra porque num caso apenas faltou ao respeito de seu país, à história de seu país e às pessoas desse mesmo país que via desaparecer um autor distinguido como ele foi (para quem ocupa o cargo de nos representar, a todos, um pouco estranho, não?), e não um libertador da causa humana.
Não foi contra um autor Português, foi contra Mandela
(um nome que já em 1987 representava para a maioria do globo o melhor que se pode ser, como Ser).
*** coloquei "ao nos" em véz de "quando nós", antes do verbo, conjugado, «apercebemo-nos», mais um erro (desta vez por cansaço) mas não me incomoda assumir os erros que cometo. Incomodar-me-ia se alguma vez o não fizesse. Para além de alíviar o espirito, e me fazer sentir bem, aprendo qualquer coisa (até mesmo, como neste caso, comigo própria)
ReplyDeleteBom Domingo a quem por aqui passar.