Imaginemos uma miúda de 12 anos, com um peito que, de repente, de um momento para o outro, fica descomunal.
Ela é nossa filha.
Pode também ser a nossa neta, irmã, sobrinha, ou mesmo uma mãe. - Uma mãe. Sim, também o pode ser. Se formos suficientemente adultos aceita-se que possam ter os nossos pais os seus limites e/ou imperfeições, tal como nós os temos, e os ver perfeitamente como ''pares''. Quiçá, embora mantendo a emoção de os visualizar, na mente, abstrairmo-nos ao ponto de os imaginar como colegas de escola, como moudinhos (ou seja transportamo-nos no tempo e assim os ver, abstraidamente). O que não acho bem é a inversão de papéis. Mas isso é outro assunto. Pode ser que volte a ele, noutra altura.
(Como sabemos, há alturas em que a doença os diminui. E embora nos continuem a eternamente merecer o mesmo afecto, admiração e respeito, ficamos então obrigados a encarar tal realidade que muda de um momento para o outro. Mas na maioria dos casos, ainda serão casos felizes de mantimento cognitivo. Daí chocar quando não é assim)
- Vejamos então esse amado ser, com 12, com o amor que um filho tem por uma mãe, ou com o amor que se tenha por uma filha ou qualquer outro ser que se ame.
Mesmo um grande amor não teve sempre a idade que se conhece quando se encontra o casal pela primeira vez. Uma pessoa só de imaginar um cabelito fora do sitio, porque se irritou ou magoou, ou alguém lhe quisesse e tentasse fazer algum mal, fica-se num estado em que........ (preciso escrever mais?)
Sambemos o que é ver, entre os miúdos, até, se defender aqueles que lhes são queridos, quer família, quer os amigos que se adotam como família.
Não são só os lobos que defendem a sua alcateia..
- Vejamos esse pequeno ser amado, dono de um corpo que, num ápice, fica com um grande par de mamas (e vou me abstrair da última parte que acabo de escrever, se não isto vira para o meu lado de humor tonto, pois não o consigo imaginar, com mamas, o meu pareceiro. A minha imaginação não dá para tanto..., Quando muito, será uma tal mudança nas de outra pessoa querida. Enfim, adiante.. - Se não, isto vira um exercício próprio para uma banda desenhada.. Voltemos então ao assunto das mudanças no corpo, de uma miudinha que tenha 12 anitos..)
Ora vejamos então esse ser, filha (uma filha, para simplificar as coisas) - com o corpo transformado, de um momento para o outro. Mesmo tendo esse ser uma cabeça especial, seja o que (ou como) for, não tem tempo de se ajustar a essa transformação.
Tem 12 anos e começa a tapar-se porque se sente desconfortável, com olhares indiscretos alheios que não entende mas que serão terrivelmente desconfortáveis sentir, para a sua cabeça infantil que só conhece o olhar límpido e puro de seus pais, irmãos e amigos até então.
- Vejamos então esse amado ser, com 12, com o amor que um filho tem por uma mãe, ou com o amor que se tenha por uma filha ou qualquer outro ser que se ame.
Mesmo um grande amor não teve sempre a idade que se conhece quando se encontra o casal pela primeira vez. Uma pessoa só de imaginar um cabelito fora do sitio, porque se irritou ou magoou, ou alguém lhe quisesse e tentasse fazer algum mal, fica-se num estado em que........ (preciso escrever mais?)
Sambemos o que é ver, entre os miúdos, até, se defender aqueles que lhes são queridos, quer família, quer os amigos que se adotam como família.
Não são só os lobos que defendem a sua alcateia..
Ora vejamos então esse ser, filha (uma filha, para simplificar as coisas) - com o corpo transformado, de um momento para o outro. Mesmo tendo esse ser uma cabeça especial, seja o que (ou como) for, não tem tempo de se ajustar a essa transformação.
Tem 12 anos e começa a tapar-se porque se sente desconfortável, com olhares indiscretos alheios que não entende mas que serão terrivelmente desconfortáveis sentir, para a sua cabeça infantil que só conhece o olhar límpido e puro de seus pais, irmãos e amigos até então.
O mundo à sua volta, fora do seio familiar e dos amigos que possa ter, comporta-se e interage com ela, com outro olhar... .. Ela começa a tapar-se, a ocultar o que sente causador daquela coisa que não entende, aqueles olhares indiscretos que falam noutro idioma. Não tapa a cara apesar de lhe causar por vezes, ainda, ficar um pouco envergonhada se lhe pedirem para pestanejar. Começa antes, a tapar as mamas.
Quem, pergunto eu, entre nós, tem coragem de, com arma apontada, mandar despir?
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imagen: Keren Su - LINK
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- A Burqa / Sobretudo /Máscara
pode ter muitas formas.
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A miúda pode mais tarde vir a ter uma relação sã com o corpo, e desfrutar plenamente dos prazeres do corpo sem acanhamentos quaisquer mas, se a tivessem forçado a despir, isso aconteceria tão facilmente? (menciono este ponto, mas há outros, naturalmente. A dignidade humana, despida ou vestida, não tem preço. )
No que diz respito aos homens, posso não gostar de os ver de tanga nas praias; achando que estarem nus ou de calção mais bonito, mas isto é olhar o homem, o encarar como um objecto.
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A miúda pode mais tarde vir a ter uma relação sã com o corpo, e desfrutar plenamente dos prazeres do corpo sem acanhamentos quaisquer mas, se a tivessem forçado a despir, isso aconteceria tão facilmente? (menciono este ponto, mas há outros, naturalmente. A dignidade humana, despida ou vestida, não tem preço. )
No que diz respito aos homens, posso não gostar de os ver de tanga nas praias; achando que estarem nus ou de calção mais bonito, mas isto é olhar o homem, o encarar como um objecto.
Objecto da minha vontade.
Se ele entende usar uma tanga, é com ele.
Não me passaria pela cabeça mandá-lo despir... (... : bom... vejamos...) , Poderia o pedir, embora por habito não o precise fazer. Se ele assim entender fazer, despe-se, ou deixa-me despi-lo, conforme a ocasião..)
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E, agora, continuando na sucessão de ideias, recordar-me-ei dum concerto há anos atrás, no grande auditório da Gulbenkian, do GMCL com o seu fundador e mentor - Jorge Peixinho mais os restantes que partilhavam o palco com ele. Foi um concerto onírico e deveras belo.
Estávamos (na assistência) a vê-los a actuar. Ás tantas, no meio do som e execução de uma peça que nos presentiavam, e em que sé viam algumas bolas de ping-pong a saltar pelo palco onde estava um piano de caúda (aberto), uma harpa, uma guitarra, violino, flauta, percussões, violoncelo e quais quer outros do grupo (a memória é imprecisa no que respeita exactamente a quais seriam os outros instrumentos que estariam presentes) Num ambiente indescritível, de repente a cortina (e tudo que atrás deles estava) abre-se - De repente, assim, desvendado ante nossos olhos um casalinho de namorados, ali deitados no jardim que estava junto às traseiras da grande sala cuja barreira final era de vidro (fiquei assim a saber :) ), e não a que habitualmente se vê, antes dessa..
Foi um momento difícil de descrever, e que repentinamente tornou-se no que poderia ter saído de algum quadro do Monet que se misturasse com Lautrec ou Klimt.. (quiçá, com algo do Hieronymus Bosche, ao mesmo tempo...), e assim ainda mais onírico ficando aquela obra, sem querer (quiçá, por querer, com o mencionado mentor antevendo, ao ter pedido que se descortinassem as trzeras do palco naquele momento da obra, tudo até à barreira final da sala, Antevendo que algo assim poderia acontecer e com isso colocando a arbitrariedade daquilo que não se controla, na equação. Pois assim funciona quem é genial, conhecendo bem o local, pensando que poderia ou não haver algo em acréscimo e não ser apenas uma visão pastoral simples (se é que seria alguma vez tal visão, ''simples'') dos belos jardins que, já seria em si, no sentido da esperança (certeira, diga-se de passagem) de intensificar o momento na execução daquela obra, complementando e/ou completando aquela obra que se apresentava. Com ele, e com os seus colegas, tudo seria de esperar).
Mas recordo-me, pelo caricato que ocorreu e que aqui de seguida vou escrever, uma situação que creio que nem ele e seus colegas poderiam antever.
- A obra apresentava-se, e
no momento ''x'' abriram-se as cortinas e iam se retirando todas as barreiras, desvendando-se o jardim que está por de trás. Vê-se um casalinho, ternurentos e
em namoros.
- na assistência sorrisos, e alguns risos brotavam do público (risos baixinhos, em pequenas cascatas, doces, em parte de gozo e noutra de ternura e tudo o mais.. só que ainda absortos e envolvidos na obra que se apresentava) - Momentos, poucos segundos depois, chegava então à cena um agente, de entre a natureza dos belos jardins que se viam, que se debruçou junto deles, e lhes terá sussurrado algo.
- Levantou-se atabalhoadamente o casalinho que momentos antes estava de cabeças juntinhas e nos braços um do outro enquanto contemplavam o laguinho e restante natureza verdejante; que se beijava, murmurando coisas belas entre eles (tudo isto na duração de um ou dois minutos perante quem inadvertidamente os visse).
Se ele entende usar uma tanga, é com ele.
Não me passaria pela cabeça mandá-lo despir... (... : bom... vejamos...) , Poderia o pedir, embora por habito não o precise fazer. Se ele assim entender fazer, despe-se, ou deixa-me despi-lo, conforme a ocasião..)
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E, agora, continuando na sucessão de ideias, recordar-me-ei dum concerto há anos atrás, no grande auditório da Gulbenkian, do GMCL com o seu fundador e mentor - Jorge Peixinho mais os restantes que partilhavam o palco com ele. Foi um concerto onírico e deveras belo.
Estávamos (na assistência) a vê-los a actuar. Ás tantas, no meio do som e execução de uma peça que nos presentiavam, e em que sé viam algumas bolas de ping-pong a saltar pelo palco onde estava um piano de caúda (aberto), uma harpa, uma guitarra, violino, flauta, percussões, violoncelo e quais quer outros do grupo (a memória é imprecisa no que respeita exactamente a quais seriam os outros instrumentos que estariam presentes) Num ambiente indescritível, de repente a cortina (e tudo que atrás deles estava) abre-se - De repente, assim, desvendado ante nossos olhos um casalinho de namorados, ali deitados no jardim que estava junto às traseiras da grande sala cuja barreira final era de vidro (fiquei assim a saber :) ), e não a que habitualmente se vê, antes dessa..
Foi um momento difícil de descrever, e que repentinamente tornou-se no que poderia ter saído de algum quadro do Monet que se misturasse com Lautrec ou Klimt.. (quiçá, com algo do Hieronymus Bosche, ao mesmo tempo...), e assim ainda mais onírico ficando aquela obra, sem querer (quiçá, por querer, com o mencionado mentor antevendo, ao ter pedido que se descortinassem as trzeras do palco naquele momento da obra, tudo até à barreira final da sala, Antevendo que algo assim poderia acontecer e com isso colocando a arbitrariedade daquilo que não se controla, na equação. Pois assim funciona quem é genial, conhecendo bem o local, pensando que poderia ou não haver algo em acréscimo e não ser apenas uma visão pastoral simples (se é que seria alguma vez tal visão, ''simples'') dos belos jardins que, já seria em si, no sentido da esperança (certeira, diga-se de passagem) de intensificar o momento na execução daquela obra, complementando e/ou completando aquela obra que se apresentava. Com ele, e com os seus colegas, tudo seria de esperar).
Mas recordo-me, pelo caricato que ocorreu e que aqui de seguida vou escrever, uma situação que creio que nem ele e seus colegas poderiam antever.
no momento ''x'' abriram-se as cortinas e iam se retirando todas as barreiras, desvendando-se o jardim que está por de trás. Vê-se um casalinho, ternurentos e
em namoros.
- na assistência sorrisos, e alguns risos brotavam do público (risos baixinhos, em pequenas cascatas, doces, em parte de gozo e noutra de ternura e tudo o mais.. só que ainda absortos e envolvidos na obra que se apresentava) - Momentos, poucos segundos depois, chegava então à cena um agente, de entre a natureza dos belos jardins que se viam, que se debruçou junto deles, e lhes terá sussurrado algo.
- Levantou-se atabalhoadamente o casalinho que momentos antes estava de cabeças juntinhas e nos braços um do outro enquanto contemplavam o laguinho e restante natureza verdejante; que se beijava, murmurando coisas belas entre eles (tudo isto na duração de um ou dois minutos perante quem inadvertidamente os visse).
Foi assim entao que, algo timidamente saira de cena o casalinho por um lado, e o agente por outro,.., seguindo-se então o resto da peça que se apresentava.
O público num misto de espanto, encantamento, tenuamente cru por se sentir na veste de voyeur mas ao mesmo tempo enternecido ao ponto do riso e que , de seguida, com o desenrolar da coisa.. ... por outros sentimentos passava. Muitos destes, solidários para com o casal, e outros ainda de estupefacção.., (pois é difícil provar o sentimento da indignação enquanto se sente tudo o resto embora isso também se revele, de seguida e, de imediato), — tudo isto enquanto a obra, de sons e envolvência mui onírica, acabava...
(Digo tratar-se de um ambiente onirico, e isto para não falar da grande mestria na execução que, tal forma sólida era, uma pessoa não dá conta dela, à priori. É uma que se toma por gratuita, por tão nítido e agudo o conteúdo se apresentar, tal como é próprio dos grandes mestres em quaisquer das artes)
Nem sei..... Não se sabia se o agente apenas mandou levantarem-se e sairem, ou se pediu - como quem avisa:
O público num misto de espanto, encantamento, tenuamente cru por se sentir na veste de voyeur mas ao mesmo tempo enternecido ao ponto do riso e que , de seguida, com o desenrolar da coisa.. ... por outros sentimentos passava. Muitos destes, solidários para com o casal, e outros ainda de estupefacção.., (pois é difícil provar o sentimento da indignação enquanto se sente tudo o resto embora isso também se revele, de seguida e, de imediato), — tudo isto enquanto a obra, de sons e envolvência mui onírica, acabava...
(Digo tratar-se de um ambiente onirico, e isto para não falar da grande mestria na execução que, tal forma sólida era, uma pessoa não dá conta dela, à priori. É uma que se toma por gratuita, por tão nítido e agudo o conteúdo se apresentar, tal como é próprio dos grandes mestres em quaisquer das artes)
Que momento.
(... momento gigantesco)
Nem sei..... Não se sabia se o agente apenas mandou levantarem-se e sairem, ou se pediu - como quem avisa:
- ''olhe, acaba de se descortinar o grande auditório que está cheio, até a pinha, de gente, e tudo a olhar para vocês aqui - que não se apercebem da coisa, eles também não sabendo que vos veriam.., pois foi furtuita a situação e... enfim, é só para vos avisar''.
O mais provável seria a primeira hipótese, porém seria bom que fosse a segunda..
Na verdade não sei. Não se ouvia o homem, e ele não aparentava nada de violento no trato nem trazia uma arma que se visse.
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Tantos falam das crianças, de espaços públicos e do que elas possam ver, como se o que `vêem, em si, é o Mal.
Que saiba, o Mal vem e se vê ou é exposto na intensão, e na acção.
Há quem se preocupa muito com as coisas, com os espaços ditos ''públicos', achando — ''ai, é muito mau, estão ali crianças, não têm que ver aquilo'', no entanto pelos vistos não se horrorizam essas mesmas pessoas com a ideia de uma criança ver homens armados (para mais polícias..) mandar despir uma mulher, em público. (Talvez, dirão outros, que seja apenas verem multar-se a mulher por não se despir, pois...).
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imagen: GFA
com base em figuras de desenho animado conhecidas |
Que saiba,
uma criança que vê algo que lhe é diferente, pode ignorar a coisa porque estará mais interessada noutro assunto, ou fica a olhar, curiosa, para identificar e tentar entender o que está a ver com os seus olhos de criança. Os seus adultos estando encarregues, quando muito, de explicar o que é o que vê e que, eventualmente, lhe causa duvida ou estranheza.
As crianças educam-se.
Os adultos explicam, dentro de suas capacidades, com os conhecimentos e a justeza que possam ter.
Alguém teria coragem de mandar à Malala se despir, se ela for para a praia e se esquecer ou não lhe apetecer se vestir à ocidental?
Deixo aqui uma ligação, para um artigo que pode explicar a razão que faço esta pergunta, caso aquém tenha interesse em ler, com uma entrevista feita antes dela receber o Nobel da Paz, (embora seja do mesmo ano), tendo ela na altura (em 2013) desaseis anos. LINK
Se o fizer, por qualquer motivo que me ultrapassa, fá-lo-á num espaço público, com crianças a ver?
Isso é educar?
Isso é educar?
Há burqas e outras coberturas por vezes utilizadas por terroristas que, como ocidental, sei identificar à distancia quando se trajem com as vestes que lhes identificará. O problema é que, é quando estiverem despidos dessas "burqas", que a coisa fica mais perigosa. Os KKK, neste caso e para dar um exemplo, apenas usam as vestes em paradas, como se sabe. Quando praticam o Mal, é sem tais farpelas que o fazem.
Na minha infância aprendi o que eram, assim como a indumentária que lhes identificava. Como não circulavam no local onde estava, em espaços públicos, ou onde quer que fosse, a única vez que me recordo ser útil saber muito bem identificar a indumentária especifica deles ◄ (sim, pous um lençol, em si, que se pode pôr pela cabeça abaixo para se passear por casa a fazer-se de fantasminha, para assustar família e amigos, ou naquelas terras pelo Halloween, como traje. É uma burqa semelhante, mas diferente pela ausência de dois buraquinhos)
►Foi quando houve uma grande azáfama em torno de uma lavandaria, de uma cidade perto de onde morava em dada altura, que nunca dessa praga sofrerá antes, onde se descobriu lençóis com dois furinhos ..
►Foi quando houve uma grande azáfama em torno de uma lavandaria, de uma cidade perto de onde morava em dada altura, que nunca dessa praga sofrerá antes, onde se descobriu lençóis com dois furinhos ..
A coisa acabou logo ali, não fosse a infecção se espalhar.... Não se foi atrás dos donos de todos os lençóis, só daqueles, de dois furinhos.
Se um miúdo meu fizesse dois buracos num lençol, para se passear pela casa fazendo rugidos de ''OOOOooOOOooO'', não perderia a cabeça, apenas, se confusa estivesse quanto à sua intensão, explicar-lhe-ia o que é o símbolo especifico de um lençol com dois furinhos (caso me irritasse, e não outra coisa). Explicar-lhe-ia que o poderia confundir e julgar mal, não fosse ele achar que ralharia por se ter dado cabo de um lençol e não o poder voltar a usar como roupa de cama.
Contudo, a ideia de uma criança, ou mesmo um crescido, colocar um lençol pela cabeça abaixo para se passear pela casa dizendo ''OOOOoooOOOooooooo'', não sei se é irritação que me causaria.
(E a ideia, a de - a troco de um mal entendido destes - ser a oportunidade de o expor a certo assunto (a dos KKK), causa-me alguma urticária, confesso)
_______________________________________________________________________
~Se me perguntarem, a resposta é - Não, não gosto de burqas e afins.
A priori, não aprecio a razão de existirem embora respeite quem assim se sente mais confortável com o corpo, no caso das que dizem
assim poderem sentir
que assim são mais facilmente avaliadas pelo trabalho e a obra que fazem.
Não respeito quem,
homem ou mulher, o imponha a outra pessoa que não eles mesmos.
Há quem, possa confundir um Hijab, Niqab, Burqa, Al-Amira e o recém criado ''Burquini'', e eu até entendo isso, pois mesmo não sendo muçulmana vejo que têm todos um denominador comum, no meu olhar de ocidental, um certo apagamento do corpo, nas suas formas.
E, apesar de entender aquela miúda no inicio desta publicação que se tapava ao longo dos primeiros anos da sua adolescência, e a defender, sinto alívio quando essa menina não muito mais tarde sentia que se podia destapar mais, mas sentindo isto por ela mesma. Nunca por imposição.
Claro que também terá dado alívio esse destapar, à sua família e outros entes queridos, pois tal vontade tinha de vir dela,
não é?
Ainda durante a sua adolescência, embora mais tarde conseguindo sentir a alegria de não querer saber se a olham ou não a olham, se a desejam ou não a desejam, se é ou não impactante a sua presença, sentir que se não valorizarem a sua mente e alma - mesmo ultrapassando, e apesar do seu corpo - então não merecem um segundo olhar no sentido que fosse.., É uma conquista que não se transmite em segunda mão. Pode-se educar para isso, mas não chega.
É algo que para ser real, tem de se sentir, e atingir, bem no amago da alma do Ser.
Se um miúdo meu fizesse dois buracos num lençol, para se passear pela casa fazendo rugidos de ''OOOOooOOOooO'', não perderia a cabeça, apenas, se confusa estivesse quanto à sua intensão, explicar-lhe-ia o que é o símbolo especifico de um lençol com dois furinhos (caso me irritasse, e não outra coisa). Explicar-lhe-ia que o poderia confundir e julgar mal, não fosse ele achar que ralharia por se ter dado cabo de um lençol e não o poder voltar a usar como roupa de cama.
Contudo, a ideia de uma criança, ou mesmo um crescido, colocar um lençol pela cabeça abaixo para se passear pela casa dizendo ''OOOOoooOOOooooooo'', não sei se é irritação que me causaria.
(E a ideia, a de - a troco de um mal entendido destes - ser a oportunidade de o expor a certo assunto (a dos KKK), causa-me alguma urticária, confesso)
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~Se me perguntarem, a resposta é - Não, não gosto de burqas e afins.
A priori, não aprecio a razão de existirem embora respeite quem assim se sente mais confortável com o corpo, no caso das que dizem
assim poderem sentir
que assim são mais facilmente avaliadas pelo trabalho e a obra que fazem.
Não respeito quem,
homem ou mulher, o imponha a outra pessoa que não eles mesmos.
Há quem, possa confundir um Hijab, Niqab, Burqa, Al-Amira e o recém criado ''Burquini'', e eu até entendo isso, pois mesmo não sendo muçulmana vejo que têm todos um denominador comum, no meu olhar de ocidental, um certo apagamento do corpo, nas suas formas.
E, apesar de entender aquela miúda no inicio desta publicação que se tapava ao longo dos primeiros anos da sua adolescência, e a defender, sinto alívio quando essa menina não muito mais tarde sentia que se podia destapar mais, mas sentindo isto por ela mesma. Nunca por imposição.
Claro que também terá dado alívio esse destapar, à sua família e outros entes queridos, pois tal vontade tinha de vir dela,
não é?
Ainda durante a sua adolescência, embora mais tarde conseguindo sentir a alegria de não querer saber se a olham ou não a olham, se a desejam ou não a desejam, se é ou não impactante a sua presença, sentir que se não valorizarem a sua mente e alma - mesmo ultrapassando, e apesar do seu corpo - então não merecem um segundo olhar no sentido que fosse.., É uma conquista que não se transmite em segunda mão. Pode-se educar para isso, mas não chega.
É algo que para ser real, tem de se sentir, e atingir, bem no amago da alma do Ser.
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Imagem:
são tantas as imagens semelhantes desta estatua, ao pôr do sol, que não sei como nomear o autor verdadeiro desta. |
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Sou ocidental. Quando vi o reportar-se sobre mulheres tapadas de burkas ◄
Sou ocidental. Quando vi o reportar-se sobre mulheres tapadas de burkas ◄
(não muito diferente dos Minonites e Amish, no ocidente, diga-se de passagem, em que mesmo as crianças são tapadas até aos tornozelos e mãozinhas, ficando só um bocadinho das carinhas de fora, mas vêem-se os olhinhos (isso é verdade), ou frades, freiras - LINK todos tapados, os médicos e enfermeiros que já não são tapados como de outrora, mas... E o porquê das coisas? E o Carnaval, ou noutras paragens no fim de Outubro, o Halloween? Como é?
Com outro tipo de motivação, uma criança ocidental que se tapa, como no início aqui nesta publicação refiro, e o porquê desses casos..? )
Com outro tipo de motivação, uma criança ocidental que se tapa, como no início aqui nesta publicação refiro, e o porquê desses casos..? )
► e vi,
que a causa não era por usarem uma ''burqa'' que tapa, mas sim porque alguém diz algo sobre ela, que diz que se diz algo sobre ela, porque se vê os seus pés mexerem-se, porque se vê o contorno da orelha esquerda, porque se ouve a voz, et cetera..
Acho que a questão não é a de um sobretudo, mas sim, no caso dos chamados Talibans ou os
seus pares análogos, em quem aponta armas a uma mulher para que se dispa (ou se vista), para a punir e matar. É o odio, é a intolerância, o odio - o ódio
às mulheres.
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