Como alguns já sabiam, estava agendada uma actuação
«Longitude Zero Menos 4», um dueto,
nos Duetos da Sé (em Alfama/Lisboa) para o dia 29 deste mês.
Foi alterado para passar a ser um concerto/reunião, do grupo mais "alargado",
LONGITUDE ZERO (será esta a sua última apresentação).
Tendo este sido ao longo dos anos um conjunto que, para além da
música, foi e é pautado por laços de grande amizade, decidiu-se estender o
nosso tamanho para assim tentar englobar elementos dos vários conjuntos
musicais, teatrais e/ou de arte cinematográfica, bem como outros cujas vidas se
cruzaram por um motivo ou outro com Carlos Azevedo e que lhe eram importantes.
(AQUI - para quem tiver Facebook), e bem.
Ao longo dos tempos muitos foram os que partilharam com ele um palco, aquele estrado que se encontra em quaisquer teatros e clubes de música ao vivo, assim como o palco da vida. Muitas são as histórias a partilhar e regozijar pelo facto de as termos vivido a seu lado.
Temos todos assim este elo comum, e ao estarmos juntos, mesmo que possamos não nos aperceber disto, esse elo estará presente; assim como estará certamente na sua música, nos seus incríveis desenhos, nos textos e nas inúmeras frases (escritas ou orais) que tanto gozo dá recordar.
Por este motivo, nesta actuação "especial", o grupo atinge o seu tamanho máximo (e último) devido a uma "ausência" sentida por todos.
É a nossa última actuação e será, esperemos, uma forma especial de a fazer, em que todos irão partilhar o "palco sonoro" no serão do dia 29, e independentemente de terem como profissão a música, ou não.
Não se irá cobrar a habitual entrada, não havendo assim quaisquer remunerações para quem estiver neste "evento", a participar, ou para a casa - (Duetos da Sé)
Este artigo é escrito principalmente para avisar quem já confirmou poder participar, ou os que esses mesmos se lembrarem de avisar, e assim para alertar que é já de hoje a uma semana. O evento é público e aberto a todos os que nos quiserem ver, ou partilhar o momento connosco. São naturalmente todos bem-vindos.
As artes, ou melhor, a ARTE é para, e de todos. É para ser vivida, partilhada e sentida no âmago de nosso Ser de forma a acordar-nos para a vida. Para nos fazer "vibrar" e gozar a vida, nas mágoas, nas aprendizagens, na transformação e na alegria. Não é (parece-me) por acaso que se ataca nas 'artes' quando se quer manipular e/ou para controlar
as massas,
as massas,
Estas "crises" nunca são apenas financeiras e não se dão nada bem com o estar-se "desperto" para a vida.
É através da arte, assim como esses laços de amor que nos unem (quer sejam eles por "pessoas" ou pelo "colectivo") que se consegue sentir na alma estarmos vivos.
«Abaixo a Morte», nas suas formas várias, e os Seus caminhos.
Ela, a Morte, só nos apanha de verdade quando ficamos formatados; sem reacção perante o Outro, perante aquilo que nos cerca, perante o tempo que nunca pára, perante o que nos rodeia, nos espelha, nos faz mexer o espírito e a emoção.
Abaixo a morte!
- Nota pessoal - BOLAS!!!!!!!
Ora bolas, Carlos! Mas o que é que tu fazeste???!!!!!!!
Para disparates sei que não tinhas feitiu', muito menos vontade, mas bolas, levaram-te.....
e tu deixaste :(
Quanto te vir da proxima vez vais ouvir das boas,
ah vais, vais.
(e agora
que vou eu fazer .......sem ti..