Sunday 23 June 2013

Já que estamos em Junho.. musica - Carlos Azevedo - June and an incredible moon (with music)

 Já que estamos em Junho, e que só voltaremos a ter uma lua assim daqui a 18 anos, deixo aqui um promenor de uma obra que me é muito cara, desenhada por Carlos Azevedo.
Uma lua desenhada.. (parte de um desenho maior)






I'm told the moon shall only be this bright and close to us within 18 years. Since it's June, a beautiful month, I leave you with the above detail of a larger drawing created by Carlos Azevedo.
 I can evoke so many reasons as to why I hold this work so dear that I'm afraid the moon should pass before I'd finish.
Therefore I'll just leave it as is, mentioning that it is a detail "of a grand design" (double meaning)


I'll also leave you with a small sample of his music.
A prolific composer and musician, among other things he had been a teacher and director of the school for Jazz at The Hot Club of Portugal, the founder of S O M music school in Marinha Grande (Portugal), he also held many workshops and seminars nationwide.
An award winning composer, he wrote soundtracks for film as well as for the theatre. Having won on various occasions international and national prizes, his music is full of amazingly rich harmonic and contrapunctal lines and can be placed under various differing musical genres.  For the time being I can only give a small sample, mostly of some of his jazz (music and/or arranging). Hopefully soon I shall be able to supply other musical samples of his work.


Wishing all a happy June and summer


























Também aqui fica alguma música com ele, de sua autoria ou arranjo. Por enquanto é o que tenho para aqui pôr mas em breve terei mais coisas disponíveis.

Não sendo fácil para mim, ainda, falar do Carlos, sinto que não o fazer é ajudar para que a sua obra caia no esquecimento. N
em ele nem nós obviamente merecemos isso, e hoje parece-me um belíssimo dia (que termina com uma fantástica lua cheia) para lhe trazer para aqui para este blogue.



 Aluno, entre outros, de Jorge Peixinho, tendo começado a estudar piano muito novo com a sua mãe, a sua música como se sabe é especial, sendo que, quanto a mim, e como em tempos mencionei ao próprio, no que respeita à sua obra de caríz mais erudita existe uma aparente ligação forte ao que se pode ouvir em mais dois autores portuguezes anteriores a ele, e no qual sinto haver uma especie de "continuação", António Fragoso e Luíz Costa
(Vitor Macedo Pinto também, ia-me esquecendo deste, mas não me recordo se dele alguma vez tenhámos falado quando de música falávamos).  
Há certamente outras influências, quer tenham sido exercidas sobre ele como autor e músico, quer sejam dele sobre outros, de dentro e de fora do nosso pais.
É sempre assim com autores de sua envergadura. 

Retomando o que escrevia acima sobre Fragoso e Luíz Costa; como infelizmente não há o hábito no nosso país de valorizar, escutar, lembrar os nossos autores, deixando-os cair num vil esquecimento, digo,
merece mesmo muito ouvir qualquer um deles, e se tiverem oportunidade, os três..
No meu caso, quando me consigo abstrair da beleza que escuto nas obras e começar a verbalizar o que penso sobre as mesmas, pelos motivos que mencionei fico sempre perplexa, mas maravilhada, com tal ligação e fio condutor comum, por assim dizer, entre os nossos autores.
 Como disse, de momento tenho disponível aqui na internet pouca coisa do Carlos, do seu lado mais "erudito", por enquanto, nada.
Espero em breve conseguir disponibilizar exemplos desse tipo de obra dele, e mal as tenha disponíveis aqui na 'web' farei outro artigo onde incluirei os três autores, ele e os outros dois.   Sei que há deles algumas coisas, poucas, mas bem interpretadas por Miguel Henriques, por exemplo.
 Nessa altura, e se por acaso se lembrarem deste artigo, gostaria de saber o que pensam sobre este assunto.  

Poderia estar para aqui horas a escrever o que penso sobre a influência, mesmo que inadvertida e, ou, de forma inconsciente exercida de uns autores sobre outros, principalmente em casos onde a fruição dessas mesmas obras seja dificultada como no nosso caso onde a grande maioria das instituições, professores, programadores, canais de rádio e televisão parecem ter pouco o hábito em se lembrarem, ou darem a conhecer, incentivar, o tocar de tais obras.  Será certamente por motivos vários mas onde nunca se poderia dizer, como é fácil de verificar, que é por não se ter grande valor ou interesse artístico.  São obras, como é fácil de verificar, "Maiores", que só não têm mais impacto por serem constantemente "apagadas" da nossa memória colectiva, embora em alguns casos, possívelmente, de forma inadvertida.
 Neste momento apenas trago três ou quatro músicas, mas da tradição mais jazzística na sua maioria, com arranjo e, ou, autoria de Carlos Azevedo. Quanto ao assunto que acima escrevo, ficará para outra altura.





Espero que o verão vos traga coisas boas, e vos proporcione caminhos para um futuro melhor.  





Tschhhhhhhh.. e agora? Ela mexeu-se!!!

tschhhh-quecoisa. Oh, Carlos.., e agora?!